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terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

How i Met Your Mother (Filho meu tem que saber inglês)

Olá criança(s)!

Primeiramente gostaria que vocês esquecessem tudo que foi dito naquele post "Como conheci seu pai". Ok, nao precisa ser tudo, mas só o que vou escrever aqui agora vocês devem considerar.
Eu não era um cara chato no finado orkut. Pelo contrário, era super querido por muita gente(menos por sua mãe, óbvio). Eu era descolado, tirava sarro de gente que se achava inteligente demais e não sabia nada. Eu era adorado por lá e minha presença era sempre requisitada para postagens em tópicos sobre a banda Engenheiros do Hawaii. Podem me pedir nomes de amigos que confirmam minha teoria que eu lhes passo o contato deles.
Sim, foi por causa daquela loira de cabelo comprido que conheci ela. Não, a loira de quem eu falo é o Humberto Gessinger. Apelido carinhoso.
Mas como já foi afirmado, foi sim na estação Fátima do Trensurb de Canoas que nos conhecemos. E pasmen, eu fui completamente ignorado por sua mãe, porque ela não gostava de mim e preferia cumprimentar outros amigos que estavam com a gente. Essas coisas ela não conta, mas eu lembro perfeitamente.
Passamos 2 dias junto aos amigos como vocês já leram lá, vimos shows, fizemos caricaturas, batemos fotos comprometedoras e depois disso viramos amigos. Nos encontravamos em shows, pocket-shows, sessões de autógrafo e tudo mais.

O resto, eu conto outra hora!

Hasta!

Como seu pai e eu ficamos juntos

Para ler essa história, leia antes Como eu conheci o seu pai.
E para entender como a gente, finalmente, ficou junto, é preciso ouvir [ou ler] algumas histórias anteriores.
A primeira vez que ficamos juntos foi no dia 05 de fevereiro de 2009, num apartamento alugado para um Planeta Atlântida.

Antes disso, flertamos noites e noites pelo messenger [será que ele vai existir na era de vocês?]. Acho que tudo isso começou em dezembro de 2007, quando a mamãe viajou para o Ceará e trouxe umas encomendas de camisetas para o seu pai. Nos encontramos alguns dias depois, quando ele viajou à Porto Alegre [com os seus avós!] para entregar os convites de formatura à uma madrinha.
O local marcado foi a estação de trem Mercado. De lá, seguimos para a Praça da Matriz, onde seu pai encontrou com um amigo que trabalhava nas proximidades. Conversamos por um tempo e logo me convidaram para visitar a casa da tal madrinha. Como não tinha nada para fazer...topei, afinal quase nunca via seu pai [esses 200 km de distância nos atormentariam por alguns anos ainda].
Chegando na casa da madrinha, ela perguntou se éramos namorados. Quase ri na cara dela, pois JAMAIS me passou pela cabeça, até então, qualquer possibilidade de imaginar seu pai de outra forma que não fosse como amigo. Até então.
Passado quase um ano [ps.: não fui convidada para a formatura!], nos reencontramos num novo dezembro [nos vimos antes, mas não foram encontros pertinentes para nossa história], numa viagem à Bagé e Uruguai com outros amigos, incluindo suas tias Ana e Elisa. Foi nesse passeio que tudo começou a se concretizar. Seu pai me chamou no messenger, dizendo que, naquele dia - uma sexta-feira, iria à Porto Alegre, de onde partiríamos para a fronteira no dia seguinte. Perguntou se eu gostaria de dividir um hotel com ele, pois assim não precisaríamos levantar tão cedo no sábado. Achei que seria legal e aceitei o convite.
Pernoitamos num hotel chamado Açores, na rua da Praia, onde assistimos a nova [será que será "nova" na era de vocês?] versão de "A fantástica fábrica de chocolate", enquanto eu pintava as unhas dos pés. No outro dia, viajamos para as cidades já mencionadas. Fomos à Bagé para assistir a uma formatura que nunca chegamos a tempo de realmente presenciar, mas ganhamos como bônus a visita do Humberto Gessinger na casa do nosso amigo Leandro. Também aproveitamos o passeio e fomos conhecer o Uruguai, além de comprar umas muambas 'fronteiristicas'.

No caminho de volta, muito cansaço...sua tia Ana dirigindo sozinha, vinhamos contando histórias, trocando ideias, quando fui questionada sobre os "assuntos do ♥". Na época, o coraçãozinho da mamãe estava livre, leve e piscando para seu papai, mas acho que ele ainda não tinha notado. Na pressa de evitar o conhecimento de qualquer vestígio disso, inventei rapidamente um flerte imaginário. Não soube mentir e todo mundo sacou, menos o seu pai. hahahahaha
Isso foi alguns dias antes do Natal e, na véspera da data, tentei criar um laço a mais com seu pai, trocando mensagens de texto, mas fui ignorada. Somente algum tempo depois soube que ele estava sem créditos! rsrsrs
Passaram-se algumas semanas até começarmos a aprontar a nova viagem: uns dias no litoral e um Planeta Atlântida [mas só por causa do Humberto Gessinger]. A essas alturas, já sem aquela vergonha anterior, havia declarado ao seu pai que eu estava gostando dele, mas não o senti muito receptivo. Talvez tenha sido só impressão, pois no dia que viajamos para praia, de carro com uma amiga dele, percebi que ele estava bem nervoso: não largou UM MINUTO SEQUER um porta cd de um bicho qualquer de pelúcia e ficou brincando com ele a VIAGEM INTEIRA. Ele estava ou não estava nervosão? VOCÊS DECIDEM.
Chegando na casa, ELA ERA HORROROSA e VELHA e foi, inclusive, foi alugada pelo seu avô. Azar, ne? Queríamos, apenas, pagar barato. Sendo assim, aprontamos tudo esperando a chegada dos demais amigos. Naquela noite, depois de jantarmos um xis em Capão da Canoa, voltamos para a casa e seu pai e eu dividimos uma cama de casal que, ACREDITEM, quebrou. FOI SEM QUERER. JURAMOS! rsrsrs Ela era realmente muito velha e quebrou. Nem preciso dizer que viramos chacota pros amigos. hahaha
Foi nessa noite que trocamos nosso primeiro beijo e foi nesse dia que comecei a me apaixonar pelo seu pai.
Entre momentos atrapalhados, parceria e carinho, vi no seu pai tudo que eu queria para mim.
Ficamos junto pelos dias seguintes, mas ficava a dúvida sobre o futuro disso tudo, pois a distância entre as cidades onde morávamos era algo que pesaria, com certeza.
Nosso encontro seguinte seria no Carnaval. Tomei a iniciativa. Seu pai ficou em casa no feriadão, pois precisava trabalhar. Seus avós foram pra praia, mas nada disso mudava o fato de que eu queria ficar com seu pai. Combinamos tudo, peguei um ônibus e segui pra Guaporé. Até me perdi depois de sair da rodoviária, mas nos encontramos. rsrsrs

Acho que foi, efetivamente, nesses dias que tudo começou. Foi ali que Deus começou a desenhar nossa família e tudo que viria pela frente.

Tricotando

Hoje eu decidi que neste inverno vou aprender a tricotar para fazer lindas roupinhas de frio para vocês.
Eu até sei fazer crochê, mas o que me mata são os acabamentos, nem tenho com quem aprender, por isso achei que seria bom ter umas aulas de tricô, que é mais fácil [sua vó Preta pode me ensinar] e eu já aproveito para treinar, fazendo mantas e meias para seu pai e para mim.

Espero que o resultado seja esse: 

Juro de ♥

O que eu vou cozinhar para vocês

A mamãe adora cozinhar, embora não se dedique tanto quanto gostaria as artes gastronômicas. 
Espero, num futuro breve, poder fazer muitas coisinhas boas e saudáveis para vocês, como esses quitutes fotografados no blog Elephantine.
Hummmmmmm...fominha! 


Saborosas tortinhas de limão
Bolinhos pro lanche da tarde
Brownies de chocolate [e com leite!]
Saladinhas também! Precisamos nos cuidar!
Arroz com verdinhos temperados!

Corri pra cozinha! 

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Formatura da mamãe

A essas alturas da vida vocês já devem saber que a mamãe é jornalista. Claro que vocês não estavam presentes na formatura, até pq a mamãe era muito jovem! rsrsrs ; )
Mas, para que vocês pudessem, um dia, presenciar esse momento, o papai gravou a colação de grau da mamãe, em 08 de janeiro de 2011, na Universidade Feevale.




Ah, o papai não tem vídeo postado na net [só o dvd da formatura!], mas ele é administrador de empresas formado pela Universidade de Passo Fundo (2007).

Melisseira

Filha, se tu existir...espero que ame Melissa como a mamãe! 
Estou com vontade de comprar uma dessas e guardar pra ti. Que tal? rsrsrs
Mini Melissa Aranha + Ronaldo Fraga

Kitinha, a cachorra querida



Essa é a Kitinha, a cachorra da mamãe. Ela está na nossa família há nove anos. 
É uma querida que, além de ser companheira, também adota outros bichinhos e dá de mamar a eles. 
Espero que possamos ter outros cachorrinhos assim. Não sei se algum de vocês chegará a conhece-la, mas fica a lição de um bichinho que ama e é amado. 


Olha ela na foto da mamãe com a Brenda



E com a vovó Preta no dia que ela virou estrela de tv



No jornal



Na capa do jornal ARRASANDO! 



Ju Soska ♥

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Baby style

Meus filhos vestirão: rock n' roll style! 

so sweet! 
mommy ♥

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Tia Pri e tia Camila

Essas são suas tias Pricila e Camila. A mamãe ama essas duas e elas são muito importantes para nós! 


Conheci a tia Camila ainda na primeira série da escola e a tia Pri encontramos mais tarde, no ensino médio.
Temos muitas histórias para contar, como na vez em que a mamãe e a tia Pri produziram um festival de rock ou na vez em que as suas tias mataram aula com a sua tia Juliana Messagi para tomar sorvete no shopping [a mamãe ficou na aula, viu?! rsrsrs]
Vou pedir para elas me ajudarem a lembrar de mais histórias nos comentários! 


Como eu os imagino

Menina ou menino, imagino vocês assim: puro rock n' roll!

Mommy ♥

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Onde nós estivemos no Carnaval de 2012


No Carnaval de 2012, seu pai e eu fomos para praia curtir o feriado em Imbé [ou I'mbeach, ou Imb(l)e(rgh), como acharem melhor] com seus avós e um casal de amigos. Estava ótimo, tirando o mar chocolatão. A mamãe pegou o maior bronze e o papai ficou só na sombra da nossa barraca. 


Foi nesse feriado que nos apaixonamos pelo nome Martina, ou Martino. Almoçamos no restaurante de um hotel ao lado de uma família de argentinos e ficamos encantados com uma menina, com cerca de 2 a 3 anos, chamada Martina. Seu pai prefere Martino. Não estranhem se um de vocês ganhar esse nome. 
Também foi durante esses dias que seu pai e eu andamos muito em busca dessa canga linda de bandeira do Rio Grande do Sul. 
A mamãe desfilando tradição nas areias de Imbé
Também foi nesse feriado que arrasei seu pai na canastra! Devo creditar ao talento que herdei da sua bisa, a minha vózinha Noely. Vale dizer também que eu não lembrava boa parte das regras e o Erikzinho me deu uma chance. Seu pai é o melhor! 
Vejam só o resultado da jogatina:
Ganhei por pouco, é verdade, mas ganhei!
Beijos da sua mãe! 

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Como eu conheci o seu pai



Não lembro o dia certo, nem o ano, mas lembro como. Deve ter sido 2005 ou 2006. Seu pai era fake. Era mesmo. Tinha um perfil no finado Orkut chamado SN [Sem Nome] Gessinger. Tosco né? E com essa conta, ele ENCHIA O SACO numa comunidade que falava sobre a nossa banda favorita, Engenheiros do Hawaii.
Lembro de ler alguns comentários dele e sempre achava muito chatinho, sem necessidade. Éramos de turmas diferentes, embora tivéssemos amigos em comum. E foi uma dessas pessoas que me mostrou quem era seu pai. Por ser falso, a mamãe não sabia quem era o dono daquele perfil. Uma amiga, na época, disse que ele era do Rio Grande do Sul [conhecíamos muita gente do Brasil inteiro], mas que não éramos amigos na tal rede social. Acessei o verdadeiro perfil do papai e realmente: nunca tinha visto na vida!


Não sei por que, nem como, mas começamos a conversar via msn. Deve ter sido por trocar ideias na comunidade ou por ter alguns amigos em comum que nos apresentaram, mesmo que virtualmente. Ficamos um bom período nos comunicando apenas pelo messenger. Ali surgiu uma grande amizade. Falávamos, em geral, muita bobagem, conversávamos sobre a banda, sobre os shows, fofocávamos sobre os integrantes e uma porção de coisa relacionada.
A verdade é que a mamãe estava envolvida em outra relação e o seu pai...bom, o seu pai foi realmente muito devagar [depois eu desenvolvo melhor]. Nunca sequer imaginei me aproximar dele de outra maneira que não fosse como amiga. Seguimos mantendo contato. Lembro que ele sempre acessava a internet ao meio dia, quando ia para casa almoçar.
Depois de algum tempo, os Engenheiros marcaram show em Porto Alegre e o papai resolveu vir, assim como vários amigos nossos do Ceará, Rio, SP e daqui mesmo.



Foi em novembro de 2007, uma época muito bacana, quando a banda gravou um disco chamado Novos Horizontes [a mamãe assistiu a gravação em SP e ficou na casa da sua tia Jaque!].



Eu conheci o seu pai, pessoalmente, numa estação de trem em Canoas [acho que foi na Fátima...ou Niterói, não sei ao certo]. Ele estava vestindo uma camisa vermelha que, provavelmente, devia ser do Inter, hahaha! 



Assistimos a dois shows no Theatro São Pedro. A mamãe que comprou os ingressos da galera. Me recordo muito bem de ter esquecido meu mp3 [algo que era super da moda na época] no guichê de entradas do theatro, graças as dezenas de ingressos que fiquei encarregada de adquirir.  
Esse foi o dia que eu conheci o seu pai. Ele era mais um amigo querido que a mamãe ganhou acompanhando esse cara legal chamado Humberto Gessinger. 

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Isso é sobre a nossa vida, especialmente para vocês



Kids,


isso tudo começou em 2011, com seu pai e eu assistindo a uma série chamada How i met your mother. Ou seja: como eu conheci a sua mãe.


Esse seriado, MUITO divertido e engraçado [vamos gravar para vocês assistirem!], inspirou a mim, SUA MÃE, em criar um blog pra contar quem somos, o que sentimos, o que fizemos, onde estivemos durantes esses anos [?] que antecederam a chegada de vocês. Prefiro deixar no plural, pois não sei se será "tu" ou "vocês" - só peço, por favor, se vierem em dupla: venham um de cada vez. OBRIGADA! 
How i met your mother é sobre a história de cinco amigos, com a narração de um, o Ted, contando para os filhos todos os causos que ocorreram no grupo até conhecer a mãe deles, através de flashbacks.
Ok, mas não foi só isso que nos trouxe até aqui. Aos seis anos a mamãe perdeu seu vovô, aqueles que vocês chamarão de biso Julio. Ele era meu vôzinho e eu era a netinha dele. Precisamos nos despedir cedo demais. Mal alcançava no caixão pra dar o último tchau. E isso também me inspirou. Em diferentes situações, ao longo da minha vida, penso em como seria ter o meu vovô por perto. O que ele pensaria ao meu ver apresentando um programa sobre o Grêmio e pior: o que acharia do fato do pai de vocês ser colorado. Ele me deserdaria, certamente. Infelizmente, ele não viveu pra ver isso e mal pude conhece-lo. Queria que ele tivesse tido um diário onde me contaria suas histórias de motorista de ônibus, de suas viagens pelo Mercosul e de como conseguiu ter OITO filhos homens. Numa época pré internet, um diário seria suficiente. 
Isso é sobre a nossa vida...especialmente pra vocês! 
Aproveitem.