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terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Como seu pai e eu ficamos juntos

Para ler essa história, leia antes Como eu conheci o seu pai.
E para entender como a gente, finalmente, ficou junto, é preciso ouvir [ou ler] algumas histórias anteriores.
A primeira vez que ficamos juntos foi no dia 05 de fevereiro de 2009, num apartamento alugado para um Planeta Atlântida.

Antes disso, flertamos noites e noites pelo messenger [será que ele vai existir na era de vocês?]. Acho que tudo isso começou em dezembro de 2007, quando a mamãe viajou para o Ceará e trouxe umas encomendas de camisetas para o seu pai. Nos encontramos alguns dias depois, quando ele viajou à Porto Alegre [com os seus avós!] para entregar os convites de formatura à uma madrinha.
O local marcado foi a estação de trem Mercado. De lá, seguimos para a Praça da Matriz, onde seu pai encontrou com um amigo que trabalhava nas proximidades. Conversamos por um tempo e logo me convidaram para visitar a casa da tal madrinha. Como não tinha nada para fazer...topei, afinal quase nunca via seu pai [esses 200 km de distância nos atormentariam por alguns anos ainda].
Chegando na casa da madrinha, ela perguntou se éramos namorados. Quase ri na cara dela, pois JAMAIS me passou pela cabeça, até então, qualquer possibilidade de imaginar seu pai de outra forma que não fosse como amigo. Até então.
Passado quase um ano [ps.: não fui convidada para a formatura!], nos reencontramos num novo dezembro [nos vimos antes, mas não foram encontros pertinentes para nossa história], numa viagem à Bagé e Uruguai com outros amigos, incluindo suas tias Ana e Elisa. Foi nesse passeio que tudo começou a se concretizar. Seu pai me chamou no messenger, dizendo que, naquele dia - uma sexta-feira, iria à Porto Alegre, de onde partiríamos para a fronteira no dia seguinte. Perguntou se eu gostaria de dividir um hotel com ele, pois assim não precisaríamos levantar tão cedo no sábado. Achei que seria legal e aceitei o convite.
Pernoitamos num hotel chamado Açores, na rua da Praia, onde assistimos a nova [será que será "nova" na era de vocês?] versão de "A fantástica fábrica de chocolate", enquanto eu pintava as unhas dos pés. No outro dia, viajamos para as cidades já mencionadas. Fomos à Bagé para assistir a uma formatura que nunca chegamos a tempo de realmente presenciar, mas ganhamos como bônus a visita do Humberto Gessinger na casa do nosso amigo Leandro. Também aproveitamos o passeio e fomos conhecer o Uruguai, além de comprar umas muambas 'fronteiristicas'.

No caminho de volta, muito cansaço...sua tia Ana dirigindo sozinha, vinhamos contando histórias, trocando ideias, quando fui questionada sobre os "assuntos do ♥". Na época, o coraçãozinho da mamãe estava livre, leve e piscando para seu papai, mas acho que ele ainda não tinha notado. Na pressa de evitar o conhecimento de qualquer vestígio disso, inventei rapidamente um flerte imaginário. Não soube mentir e todo mundo sacou, menos o seu pai. hahahahaha
Isso foi alguns dias antes do Natal e, na véspera da data, tentei criar um laço a mais com seu pai, trocando mensagens de texto, mas fui ignorada. Somente algum tempo depois soube que ele estava sem créditos! rsrsrs
Passaram-se algumas semanas até começarmos a aprontar a nova viagem: uns dias no litoral e um Planeta Atlântida [mas só por causa do Humberto Gessinger]. A essas alturas, já sem aquela vergonha anterior, havia declarado ao seu pai que eu estava gostando dele, mas não o senti muito receptivo. Talvez tenha sido só impressão, pois no dia que viajamos para praia, de carro com uma amiga dele, percebi que ele estava bem nervoso: não largou UM MINUTO SEQUER um porta cd de um bicho qualquer de pelúcia e ficou brincando com ele a VIAGEM INTEIRA. Ele estava ou não estava nervosão? VOCÊS DECIDEM.
Chegando na casa, ELA ERA HORROROSA e VELHA e foi, inclusive, foi alugada pelo seu avô. Azar, ne? Queríamos, apenas, pagar barato. Sendo assim, aprontamos tudo esperando a chegada dos demais amigos. Naquela noite, depois de jantarmos um xis em Capão da Canoa, voltamos para a casa e seu pai e eu dividimos uma cama de casal que, ACREDITEM, quebrou. FOI SEM QUERER. JURAMOS! rsrsrs Ela era realmente muito velha e quebrou. Nem preciso dizer que viramos chacota pros amigos. hahaha
Foi nessa noite que trocamos nosso primeiro beijo e foi nesse dia que comecei a me apaixonar pelo seu pai.
Entre momentos atrapalhados, parceria e carinho, vi no seu pai tudo que eu queria para mim.
Ficamos junto pelos dias seguintes, mas ficava a dúvida sobre o futuro disso tudo, pois a distância entre as cidades onde morávamos era algo que pesaria, com certeza.
Nosso encontro seguinte seria no Carnaval. Tomei a iniciativa. Seu pai ficou em casa no feriadão, pois precisava trabalhar. Seus avós foram pra praia, mas nada disso mudava o fato de que eu queria ficar com seu pai. Combinamos tudo, peguei um ônibus e segui pra Guaporé. Até me perdi depois de sair da rodoviária, mas nos encontramos. rsrsrs

Acho que foi, efetivamente, nesses dias que tudo começou. Foi ali que Deus começou a desenhar nossa família e tudo que viria pela frente.

2 comentários:

Ériksen disse...

Que bom que ainda acha que eu não entendo as entrelinhas no que tu fala! hahahaha

Aquele porta cd de cachorrinho era muito divertido. Eu já conhecia ele antes de tu achar que eu tava com vergonha de algo! Eu só não pulei pro banco de trás pq a motorista do carro não ia gostar muito!

E não lembro de termos virado chacota por causa da cama. Se pelo menos ela tivesse quebrado por um bom motivo rsrsrs

Bruna Heller disse...

Só o papai Éri mesmo pra não perceber...

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