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terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Como eu conheci o seu pai



Não lembro o dia certo, nem o ano, mas lembro como. Deve ter sido 2005 ou 2006. Seu pai era fake. Era mesmo. Tinha um perfil no finado Orkut chamado SN [Sem Nome] Gessinger. Tosco né? E com essa conta, ele ENCHIA O SACO numa comunidade que falava sobre a nossa banda favorita, Engenheiros do Hawaii.
Lembro de ler alguns comentários dele e sempre achava muito chatinho, sem necessidade. Éramos de turmas diferentes, embora tivéssemos amigos em comum. E foi uma dessas pessoas que me mostrou quem era seu pai. Por ser falso, a mamãe não sabia quem era o dono daquele perfil. Uma amiga, na época, disse que ele era do Rio Grande do Sul [conhecíamos muita gente do Brasil inteiro], mas que não éramos amigos na tal rede social. Acessei o verdadeiro perfil do papai e realmente: nunca tinha visto na vida!


Não sei por que, nem como, mas começamos a conversar via msn. Deve ter sido por trocar ideias na comunidade ou por ter alguns amigos em comum que nos apresentaram, mesmo que virtualmente. Ficamos um bom período nos comunicando apenas pelo messenger. Ali surgiu uma grande amizade. Falávamos, em geral, muita bobagem, conversávamos sobre a banda, sobre os shows, fofocávamos sobre os integrantes e uma porção de coisa relacionada.
A verdade é que a mamãe estava envolvida em outra relação e o seu pai...bom, o seu pai foi realmente muito devagar [depois eu desenvolvo melhor]. Nunca sequer imaginei me aproximar dele de outra maneira que não fosse como amiga. Seguimos mantendo contato. Lembro que ele sempre acessava a internet ao meio dia, quando ia para casa almoçar.
Depois de algum tempo, os Engenheiros marcaram show em Porto Alegre e o papai resolveu vir, assim como vários amigos nossos do Ceará, Rio, SP e daqui mesmo.



Foi em novembro de 2007, uma época muito bacana, quando a banda gravou um disco chamado Novos Horizontes [a mamãe assistiu a gravação em SP e ficou na casa da sua tia Jaque!].



Eu conheci o seu pai, pessoalmente, numa estação de trem em Canoas [acho que foi na Fátima...ou Niterói, não sei ao certo]. Ele estava vestindo uma camisa vermelha que, provavelmente, devia ser do Inter, hahaha! 



Assistimos a dois shows no Theatro São Pedro. A mamãe que comprou os ingressos da galera. Me recordo muito bem de ter esquecido meu mp3 [algo que era super da moda na época] no guichê de entradas do theatro, graças as dezenas de ingressos que fiquei encarregada de adquirir.  
Esse foi o dia que eu conheci o seu pai. Ele era mais um amigo querido que a mamãe ganhou acompanhando esse cara legal chamado Humberto Gessinger. 

Um comentário:

Ériksen disse...

Estação Fátima e não era camiseta do Inter (eu nao passaria 2 dias com a mesma camiseta).

Bjss

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